influencia da tecnologia na atividade fisica
Se por um lado pode-se perceber que avanços tecnológicos podem favorecer a inatividade física, por outro é possível observar uma colaboração desses produtos à prática dessas atividades. Porém, a questão é se tais avanços estimulam a prática ou simplesmente se aproveitam da disposição originada de outras fontes para encorpar esse mercado.
Embora exista certa colaboração da tecnologia para melhorias na prática de atividade física, a adoção de hábitos ativos ao estilo de vida não é necessariamente motivada por tais produtos. É fácil notar um estímulo provocado por avanços tecnológicos sobre a inatividade física, não podendo afirmar integralmente o contrário.
Nahas (2001) aponta que para a adoção da atividade física ao estilo de vida é necessário que o sujeito esteja predisposto para tal realização. Todavia, os avanços tecnológicos ou caminham num sentido oposto a esse, ou se aproveitam de indivíduos já praticantes como filão de mercado. Ou seja, os avanços tecnológicos exercem um efeito negativo sobre o estímulo à prática de atividade física para indivíduos sedentários, pois facilitam a vida cotidiana e estimulam o consumo da atividade física espetáculo através dos meios de comunicação.
A contribuição que se apresenta da tecnologia para a atividade física e Qualidade de Vida se apresenta em avanços que melhoram ou facilitam a prática de sujeitos já engajados num estilo de vida tido como ativo. Nesse aspecto, nota-se um filão de mercado que visa desde desenvolver produtos que melhorem as condições de prática (como isotônicos ou calçados apropriados), até artigos que criam novas atividades (bicicletas para ciclismo indoor). De toda forma, os avanços tecnológicos estabelecem aos consumidores praticantes algumas novas necessidades, como roupas com tecidos especiais ou materiais que prometem melhora de performance, que, se utilizados de forma adequada, e com consciência de que não é o produto que promove a prática, mas sim o