os 13 dias que abalaram o mundo

A partir dos anos de 1990 as ONGs (entidades não governamentais) tiveram um crescimento significativo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE entre os anos de 1996 e 2002 o numero dessas organizações cresceram 157%, crescimento maior que o esperado.

O crescimento dessas organizações se deu através das crises econômicas no Brasil e nos Estados Unidos, decorrente da desigualdade social e a falta de recursos do estado nos setores da educação, saúde e habitação. Com isso a sociedade se mobilizou a buscar cada vez mais os seus direitos.

Ao pesquisar as ONGs Gonh (1997), relaciona duas linhas de pesquisa, a primeira menciona que essas instituições funcionam como mediadora das politicas públicas, a fim de defender que o Estado não deveria se preocupar, com as questões micros da sociedade e sim com os macros justificando sua existência.

A segunda linha de raciocínio do autor defende a ideia de que as ONGs interferem nos assuntos trabalhistas a fim de desobrigarem o Estado das questões sociais.

As ONGs veem cada vez mais buscando reconhecimento e fortalecimento através de projetos de lei. A constituição de 1988 e do código civil abrangem varias normas administrativas não evidenciando os direitos específicos das ONGs.

No Brasil as ONGs atuam diretamente nas áreas da educação infantil e adulta, assumindo em conjunto com o Estado a responsabilidade pela educação, existem alguns abrigos que recebem ajuda do Estado através de convênios para auxiliar na manutenção da organização.

A atuação das ONGs na educação tem colaborado com professores e gestores na criação de projetos educacionais, na formação de novos professores, na mobilização de recursos e em atividades fora dos turnos escolares, com isso podemos observar que o Estado esta cada vez mais transferindo a sua responsabilidade a estas entidades não governamentais.