13 dias que abalaram o Mundo
Equipe: Diego Estevão Simongozeski
Diogo Cubas
João Paulo Sanocki
Michel Hortz
História
A idéia de extrair a energia acumulada nos oceanos, utilizando a diferença da maré alta e da maré baixa, até que não é nova. Já no século XII havia na Europa moinhos submarinos, que eram instalados na entrada de estreitas baías — o fluxo e o refluxo das águas moviam as pedras de moer Mas os pioneiros da exploração moderna das marés foram os habitantes de Husum, pequena ilha alemã no mar do
Norte. Ali, por volta de 1915, os tanques para o cultivo de ostras estavam ligados ao mar por um canal, onde turbinas moviam um mini gerador elétrico durante a passagem da água das marés; a eletricidade assim produzida era suficiente para iluminar o povoado
História
Muito mais tarde, em 1966, os franceses construíram a primeira central maremotriz (ou maré motriz, ou maré elétrica; ainda não existe um termo oficial em português), ligada à rede nacional de transmissão. Uma barragem de
750 metros de comprimento, equipada com 24 turbinas, fecha a foz do rio Rance, na Bretanha, noroeste da França.
Com a potência de 240 megawatts (MW), ou 240 mil quilowatts (kW), suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes, a usina de Rance é a única no mundo a produzir, com lucro, eletricidade em quantidade industrial a partir das marés.
História
O exemplo francês estimulou os soviéticos em 1968 a instalar perto de Murmansk, no mar de Barents, Círculo
Polar Ártico, uma usina piloto de 20 MW, que serviria de teste para um projeto colossal, capaz de gerar 100 mil
MW, ou oito vezes mais que Itaipu. A usina exigiria a construção de um gigantesco dique de mais de 100 quilômetros de comprimento. Mas a idéia foi arquivada quando se verificou que seria economicamente inviável.
História
O desenvolvimento de um novo tipo de turbina, chamada Straflo (do inglês, straight flow, fluxo direto), permitiu reduzir em um terço os