Inflamação e cicatrização

Sistemas dispersos são aqueles constituídos por uma substância qualquer disseminada no seio de outra, geralmente sob a forma de partículas.
Uma dispersão consiste num sistema no qual uma substância (disperso) encontra-se disseminada, na forma de pequenas partículas no interior de outra (dispersante).
Dependendo do tamanho da partícula que constitui o disperso, a dispersão assume características diversas, sendo classificada em três tipos: Colóides, Suspenção e Emulsão.

Suspensões
São formas farmacêuticas líquidas, constituídas de uma dispersão grosseira, onde a fase dispersa, sólida e insolúvel (fase interna - dispersa) é distribuída em um líquido (fase externa - dispersante). Podem receber várias denominações: mistura, gel, loção, magma e suspensão.

Emulsões
São sistemas dispersos constituídos de duas fases líquidas imiscíveis (oleosa e aquosa), onde a fase dispersa ou interna é finamente dividida e distribuída em outra fase contínua ou externa. Temos emulsões do tipo óleo em água (O/A: fase externa aquosa) e água em óleo (A/O: fase externa oleosa).
A estabilidade da emulsão é garantida com o uso de agentes emulsificantes, geralmente substâncias tensoativas. As emulsões podem ser pastosas ou líquidas, como as loções, destinadas ao uso externo ou interno, devendo ser sempre agitadas antes do uso.

Colóides
Os colóides ou sistemas coloidais abrangem uma vasta gama de substancias e produtos, com os quais rotineiramente entramos em contato, sem, muitas vezes, ter o conhecimento exato de sua existência. É bastante freqüente confundir dispersões coloidais liquidas com sólidas. A maldenominada “solução” gelatina ou o uso da expressão “dissolver” são dois exemplos de uso inadequado da terminologia. A gelatina não forma soluções verdadeiras, mas dispersões coloidais; a gelatina não é dissolvida, mas dispersa em água. Outros exemplos de sistemas coloidais são os géis cosméticos e medicinais, o suco da babosa e outras mucilagens vegetais, as