anatomia
Inflamação
PATOLOGIAS ASSOCIADAS
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Profª Melissa Gurgel Marchini
INTRODUÇÃO
A pele é o maior órgão do corpo, com uma superfície média de 1,8 m2 nos adultos.
A pele é muito sofisticada, sendo capaz de manter o organismo na temperatura ideal independente da condição ambiental externa, além de evitar a desidratação. Para desempenhar suas funções, a pele está constantemente eliminando as células velhas e criando novas, o que permite sua própria regeneração e reparo, quando danificada.
É esse processo de reparo que pode formar uma cicatriz.
Pode-se definir a cicatriz como o resultado da reparação do tecido que após um ferimento, como cortes cirúrgicos, queimaduras, traumas ou acidentes, doenças da pele, acne ou infecções.
Esse processo fisiológico começa após a lesão e tem como finalidade a formação de um novo tecido.
A cicatrização é um processo complexo que resulta na formação de um tecido novo para o reparo da pele. Uma evolução normal das fases de cicatrização em um indivíduo hígido geralmente determina uma cicatriz final de bom aspecto estético e funcional.
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS
Quando a pele sofre um corte ou uma perfuração, milhares de células sangüíneas entram em ação.
Algumas delas fornecem o oxigênio necessário para que outras possam iniciar o processo de estancamento do sangue e fechamento da ferida, enquanto um terceiro grupo combate as bactérias, impedindo-as de entrar no organismo.
Apesar disso, é muito importante a higienização do local e a aplicação de curativos.
Qualquer interferência nesse processo pode levar à formação de cicatrizes de má qualidade, alargadas e pigmentadas, merecendo destaque o quelóide e a cicatriz hipertrófica.
Conjunto de fenômenos bioquímicos, morfológicos e fisiológicos, sucessivos, ativos e complexos, pelos quais se exterioriza a reação vascular e tissular dos tecidos vivos a qualquer agressão.
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