Infarto
O acidente vascular cerebral (AVC) é a mais importante doença da neurologia, sem dúvida, pela freqüência com que ocorre e seqüelas graves de recuperação lenta. Constitui um problema de saúde pública, uma vez que está associado a problemas cardiovasculares, e ao estilo de vida, onde trará várias conseqüências clínicas e sociais resultando em um forte impacto para o indivíduo e sua família.
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença caracterizada pelo início agudo de um déficit neurológico (diminuição da função), refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central (SNC) como resultado de um distúrbio na circulação cerebral. Sua incidência aumenta a cada ano, como afirma Carvalho Filho; Papaléo Netto (2006, p. 142), “Os acidentes vasculares cerebrais têm sua incidência progressivamente aumentada com o avançar da idade. Assim, acima dos 55 anos, o risco de AVC dobra a cada década de vida”.
Os pacientes acometidos por AVC ficam debilitados e durante a permanência no hospital precisam de determinados cuidados específicos de enfermagem e esses serão os profissionais que estarão em contato direto e permanente com esses pacientes. Nesse sentido, a assistência de enfermagem tem sua relevância no sentido de minimizar as complicações advindas dessa patologia.
Os acidentes vasculares podem ser divididos em dois tipos: o isquêmico que consiste na oclusão de um vaso sanguíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes dessa região; e o hemorrágico, que é quando o sangue extravasa para dentro do cérebro, ocasionando assim um tempo de recuperação bem mais longo. A assistência aos pacientes consiste em tratar as dificuldades sensório-perceptuais; a disfagia; alimentação por sonda; atingir o controle intestinal e vesical; melhorar os processos de raciocínio, dentre outros (SMELTZER; BARE, 2005).
Durante as aulas práticas ocorridas no Hospital Regional Deputado Janduhy