Infarto
O infarto agudo do miocárdio (IAM) pode ser definido como lesões das células do músculo do coração, causadas pela obstrução temporária ou definitiva de uma artéria coronária. Com a adesão de um trombo sobre uma placa de gordura ou o espasmo da artéria coronária e supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e para de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com consequências, desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação (Knobel E, Souzs JAM, Andrei AM; 2011).
IAM é definido pela Organização Mundial de Saúde como uma situação que está em conformidade com a presença dos seguintes critérios: dor de origem cardíaca, duas alterações eletrocardiográficas; é uma das doenças mais prevalentes no mundo. Entre os efeitos negativos que o IAM causa, estão depressão, morte e má qualidade de vida. A taxa de incidência de IAM é de 1,9 por mil habitantes. De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020, a doença isquêmica do coração será a causa direta de pelo menos 11,1 milhões de mortes. Várias teorias têm sido propostas para explicar as causas que favorecem o desenvolvimento de IAM; 80% dos ataques cardíacos são devidos à aterosclerose. Tradicionalmente, foi considerado que o IAM predominava afetando pessoas acima de 45 anos, com uma maior propensão para o sexo masculino. No entanto, o número de jovens adultos (definido como aquele grupo de pessoas com menos de 45 anos de idade) que sofrem de IAM vem aumentando. A prevalência de IAM na população jovem adulta varia de 2-10% de todos os casos de IAM (Garcilazo NHH, Rodríguez EMV, Nava FV; 2012).
O IAM também é conhecido como ataque cardíaco, a forma mais importante de cardiopatia isquêmica e, sozinho, constitui a principal causa de morte nos Estados Unidos e em outros países industrializados (Batisti MA,