infanticídio

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Infanticídio
Um dos instintos mais fortes é o instinto materno, onde a mãe luta com todas as suas forças para proteger e cuidar sua cria para que nenhum mal possa acontecer com ela, isso é muito profundo de tal forma a mãe ter uma ligação muito forte com seu filho. Mas existe algumas mães que possuem um sentimento totalmente oposto, sentimento o qual pode ser um leve distanciamento, uma rejeição e em casos extremos leva a mulher a matar aquele que ela deveria proteger.
O infanticídio é um dos crimes mais difíceis de ser entendido; o que leva uma mulher a matar seu próprio filho? É algo que a psicologia e a medicina não consegue explicar.
Infanticídio aparentemente o seu nome nos leva a entender que é criar ou dar a morte de uma criança (infante), e muitos de fato acham que é apenas isso, mas não é. Constitui um crime muito especifico, em outras palavras, ele é uma modalidade de um homicídio, não é matar alguém... mas é matar alguém com peculiaridades, existe algumas regras especiais, todo infanticídio é matar alguém, mais nem todo homicídio é infanticídio.
De acordo com Fernando Capez:
“Trata-se de uma espécie de homicídio doloso privilegiado, cujo privilegium é concedido em virtude da “influência do estado puerperal” sob o qual se encontra a parturiente. É que o estado puerperal, por vezes, pode acarretar distúrbios psíquicos na genitora, os quais diminuem a sua capacidade de entendimento ou autoinibição, levando-a a eliminar a vida do infante.
O privilégio constante dessa figura típica é um componente essencial, pois sem ele o delito será outro (homicídio, aborto). Assim é que o delito de infanticídio é composto pelos seguintes elementos: matar o próprio filho; durante o parto ou logo após; sob influência do estado puerperal. Excluído algum dos dados constantes nessa figura típica, esta deixará de existir, passando a ser outro crime (atipicidade relativa).”
Sujeito ativo: Cuida-se de crime próprio, pois somente pode ser praticado pela mãe. Admite,

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