Infante D.Henrique
Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio-avô, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).
Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha de conquista de Ceuta, sendo conquistada em Agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controlo das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante.
Em 1419 – 1420 alguns dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, desembarcaram nas ilhas do arquipélago madeirense, que já era visitado por navegadores portugueses desde o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância produzindo grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que havia em Portugal.
Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores. Também estas ilhas desabitadas foram depois colonizadas pelos portugueses,
Até à época do Infante D. Henrique, o Cabo Bojador era para a Europa o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a passá-lo, em 1434, eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do Cabo se encontraria.
Aquando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de D. Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou a este um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do Cabo Bojador.
Com uma nova embarcação, a caravela, as expedições sofreram um grande impulso. O Cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão Eantão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de um forte em 1448.
Dinis Dias chega ao Rio Senegal e dobra o Cabo Verde em 1444. A Guiné é visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara são ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpre um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em