O Império Português

2-Vasto império português
A expansão de Portugal foi compreendida entre os anos de 1500 a 1822, atingindo todos os continentes.
Os primeiros anos entre 1415 e 1460 a coroa investiu muitos recursos, pagou exércitos, patrocinou várias viagens marítimas de exploração do Atlântico.
Iniciou-se pela conquista de Ceuta em 1415 e em 1517 os portugueses já estavam em Cantão, do outro lado do mundo.
Com o navegador português, escudeiro do infante D.Henrique- Gil Eanes em 1434 ultrapassou o temido Cabo Bojador, que até então era o limite do mundo conhecido pelos europeus. Construiu as primeiras feitorias no litoral da África Ocidental e promoveu a colonização das ilhas atlânticas da Madeira e dos Açores.
No século XVI Portugal já dominava e até traficava escravos negros de Cabo Verde, Guiné, África Oriental, mulçumanos do norte da África, índios do Brasil, chineses, japoneses e javaneses.
D.Henrique além de filho de rei D.João I e parente de D. João II e D.Afonso V, era mestre e administrador da mais importante Ordem de Cristo.
O infante foi o melhor símbolo de importância da coroa no período inicial das viagens marítimas lusas e concentrou enorme prestígio, poder e dinheiro, permitindo-o tornar-se uma espécie de arquiteto das navegações portuguesas.
Ele tratou com os pilotos, cartógrafos, armou frotas, obteve o senhorio das ilhas atlânticas, transportou os primeiros escravos em 1443 até Portugal, conduzindo a expansão lusa até a Serra Leoa, na África Ocidental.
D.Henrique contraiu também enormes dívidas, que foi uma das marcas do império português durante a sua expansão.
A Escola de Sagres, segundo os estudos atuais, informam que nunca existiu concretamente. Ela foi uma criação da historiografia lusa, sobretudo a dos românticos do século XIX, reforçado pelo século XX pelos historiadores ligados a ditadura salazarista, onde fazia alusão de que havia permanentes reuniões de sábios e navegadores em torno do infante D.Henrique.
Em 1460 com o monopólio das terras e