Indústria cultural e publicidade
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de mostrar como a indústria cultural e a publicidade juntas, podem ser formadoras de opinião e convencimento. E para isso, será revisado como começou essa influencia, e como está nos dias de hoje, usando exemplos, partes da história, e até referencias de acontecimentos políticos, para que fique mais fácil o entendimento. Buscamos compreender os fatos, para mostrar a evolução da indústria cultural, e como a publicidade pode interferir nesse meio.
Palavras-chave: indústria cultural, publicidade, convencimento.
Como tudo começou...
Logo após a Segunda Guerra Mundial, os EUA iniciaram uma colonização através da massificação cultural, quando começou a divulgar por meio da indústria cinematográfica, o seu modo de vida. O termo conhecido como: “american way life”, disseminava a cultura americana como se fosse o modo perfeito de se viver. Essa já era uma forma de convencer, que os carros, as roupas, e a alimentação nos Estados Unidos, eram melhores do que em qualquer lugar do mundo. Até o turismo, que também foi bastante divulgado nos filmes, foi uma forma de mostrar imagens bonitas, e atrativas despertando a curiosidade do mundo.
Já em 1947 - a época em que começou a ser ouvida a expressão “indústria cultural” - foi publicada A Dialética dos Esclarecimentos, de Theodor Adorno e Marx Horkheimer. Esse termo, nada mais é do que uma maneira de homogeneizar a sociedade, como se fosse se fosse uma domesticação, podendo até direcionar seus desejos, uma forma de dominação. E isso começou, com o fim da revolução industrial, em que as maquinas foram ocupando os lugares dos homens nas indústrias.
Theodor Adorno e outros filósofos se uniram, para pensar filosoficamente sobre a realidade em que estavam vivendo. Isso porque, com as transformações sofridas na época, a economia havia se desenvolvido. O comércio cresceu, e conseqüentemente o avanço cientifico e tecnológico também acompanharam esse crescimento.