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Victor Brecheret
Em 1912, Victor Brecheret estudou desenho, modelagem e entalhe em madeira no Liceu de
Artes e Ofícios de São Paulo. No ano seguinte viajou a Roma, onde viveria durante 5 anos. Lá, tornouse discípulo de escultor Arturo
Dazzi e abriu seu primeiro ateliê.
Em 1919, regressou a São Paulo, montando seu ateliê no Palácio das
Indústrias, num espaço cedido pelo arquiteto Ramos de Azevedo. Um ano depois, Brecheret conheceu artistas do movimento modernista, como Di Por encomenda do Governo Paulista, concedeu uma obra grandiosa, uma escultura de grandes dimensões, o
“Monumento as Bandeiras”. A obra seria desenvolvida ao longo de cerca de 30 anos, tendo sua execução se iniciado em
1936 e sua inauguração teria acontecido em 1953.
Em 1921 Brecheret realizou uma viagem de estudo a Paris, com bolsa do Governo de São Paulo. Lá aperfeiçoou seu trabalho sobre a influência da escultura cubista, do escultor Brancusi e da Arte Decô.
Em 1922, embora ausente, participou da Semana da Arte
Moderna, expondo suas esculturas no Saguão do Teatro Municipal de
São Paulo.
Ainda na Europa realizou diversas exposições, sendo premiado pela Sociedade dos
Artistas Franceses. De volta a São
Paulo, foi um dos fundadores da
Sociedade Pró-Arte Moderna. Em
1951 foi premiado na primeira bienal de São Paulo, como melhor escultor nacional.
Brecheret morreu em 1955, aos
62 anos. Dois anos depois a Bienal prestou-lhe uma homenagem, dedicando aos artistas uma sala especial com 61 esculturas e 20 desenhos. Cavalcanti e os escritores Menotti Del Picchia,
Mario de Andrade e Oswald de
Andrade.