Industrialização do Brasil

Industrialização do Brasil
A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças profundas, iniciadas por volta de 1760, no modo de os seres humanos viverem, relacionarem-se e produzirem mercadorias. Antes da revolução Industrial, as formas de produção predominantes nas cidades europeias eram o artesanato e a manufatura.
Do Artesanato à Maquinofatura
No artesanato as tarefas eram feitas geralmente por apenas uma pessoa. Essa pessoa era dono da matéria prima, das ferramentas e confeccionava o seu produto. A oficina ficava em um cômodo de sua casa. Já no século XV, os homens de negócios começaram a reunir trabalhadores em galpões, fornecendo matéria prima e ferramentas, remunerando seu serviço. Essa produção se chamava manufatura. Depois com a criação das máquinas industriais, ocorreram diversas mudanças, pois cada máquina substituía diversas ferramentas e realizava o trabalho de várias pessoas, que deixaram de trabalhar em outros locais, começando a trabalhar nas fábricas, para um patrão, em troca de um salário. Essa produção se chamava maquinofatura.
O Pionerismo Inglês
Foi na Inglaterra que desenvolveram as maquinas. E foi lá também que se viram pela primeira vez fábricas enormes.
Os capitais acumulados por meio da pirataria na costa da Ásia, da América e da África e do comercio internacional.
A mão de obra farta e barata, uma vez de milhares de camponeses haviam sido obrigados a se mudar para as cidades por causa dos cercamentos.
A revolução Gloriosa (1688), que conferiu estabilidade política e criou condições para o desenvolvimento do capitalismo inglês. A existência de ricas minas de carvão e ferro (necessárias para a indústria). A força do puritanismo, que não condenava o lucro e pregava uma vida disciplinada para o trabalho e para a oração.
As Máquinas
A primeira indústria a utilizar máquinas foi a de tecidos de algodão. O empresariado inglês interessou-se por esse ramo porque havia grande procura por esses tecidos em todo o mundo. Além disso,