Industrialização no Brasil
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Industrialização no Brasil A industrialização no Brasil foi historicamente tardia ou retardatária. Enquanto na Europa se desenvolvia a Primeira Revolução Industrial, o Brasil vivia sob o regime de economia colonial. A metrópole portuguesa proibia o desenvolvimento da manufatura e da indústria, especialmente por dois motivos: os produtos iriam concorrer com o comércio do reino e a colônia poderia se tornar independente, o que não interessava à metrópole. Em 1808, com a vinda da família real para o Brasil, o regente D. João tomou algumas medidas que favoreceram o desenvolvimento industrial, entre elas, a extinção da lei que proibia a instalação de indústrias de tecidos na colônia e liberou a importação de matéria prima para abastecer as fábricas, sem a cobrança da taxa de importação. Essas medidas não surtiram o efeito esperado, o mercado interno ainda era pequeno. Estados e governos estavam ligados a pessoas que desenvolviam atividades agropecuárias exportadoras e a preocupação era expandir a produção de café, de onde provinha a riqueza e o poder. Dessa forma o Brasil chegou ao fim do século XIX sem completar sua primeira Revolução Industrial, que só ocorreu em 1930, cem anos depois da que ocorreu na Inglaterra.
Fatores da Industrialização no Brasil
Vários fatores contribuíram para a industrialização no Brasil:
A exportação de café gerou lucros que permitiram o investimento na indústria;
Os imigrantes estrangeiros traziam consigo as técnicas de fabricação de diversos produtos;
A formação de uma classe média urbana consumidora, estimulou a criação de indústrias;
A dificuldade de importação de produtos industrializados durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) estimulou a indústria. A passagem de uma sociedade operária para uma urbano industrial, mudou a paisagem de algumas cidades brasileiras, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro.
Revolução Liberal do Porto
Em 1820, com a Revolução Liberal do Porto, que tinha por objetivo a autonomia portuguesa