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O debate contemporâneo da reconceituação do Serviço Social: ampliação e aprofundamento do marxismo.

Tem como objetivo, focar no aprendizado nas particularidades históricas e teóricas do debate brasileiro do Serviço Social na última década, no que diz respeito em relação do legado Marxista, tendo como contraponto o movimento da reconceituação, tal como manifestou no meio profissional latino-americano nos anos de 1965 a 1975, principalmente na zona dos países hispânicos.
Teve em vista uma análise do debate brasileiro, assim identificando suas temáticas polarizadoras e seus fundamentos históricos e teóricos assim ditos acima. Acabou que sendo um balanço crítico da produção acumulada, seus avanços e omissões, descobrindo assim pistas para seus desdobramentos. As particularidades da polêmica profissional na década de 1980 são tributárias da complexificação histórica do Estado e da sociedade no Brasil, situações econômicas-politicas criadas pela ditadura militar.
O Serviço Social procurava assegurar sua contemporaneidade por meio de sua renovação, assegurando-lhe um caminho produtivo, de expansão para sua reconciliação como presente. A profissão viu-se obrigada a se reinventar, redefinir, pois como a sociedade burguesa, também ela não se conforma como um “cristal sólido, mas como um organismo capaz de mudar e que está em constante mudança” termos de Marx.
O que se pode afirmar que só é possível iluminar as próprias particularidades do Serviço Social através da ruptura com o profissionalismo estreito, a implosão do “estritamente profissional”, uma visão para o amplo horizonte do movimento da sociedade.
O movimento da reconceituação representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão crítica do Serviço Social no nosso continente. A tradição marxista se impõe como um contraponto necessário à analise do debate brasileiro contemporâneo.
Esse histórico, não beneficiou apenas o Serviço Social, em outros termos também o pensamento social latino-americano