A industrialização do brasil
Na gravura, venda de escravos no Rio de Janeiro, em 1860. A utilização de mão-de-obra escrava ampliava os lucros que eram remetidos do Brasil a Portugal.
Reminiscências Pesquisa e Produção Cultural
A passagem do capitalismo comercial para o industrial, iniciada pelo Reino Unido a partir da segunda metade do século XVIII, pouco interferiu nas economias do Brasil e de Portugal. A colônia continuou a fornecer produtos agrícolas para a metrópole, que os comercializava com outros países. Nesse período, qualquer tentativa de implantar indústrias no país, por mais rudimentares que fossem, era combatida pela Coroa para assegurar que o maior volume possível de mercadorias britânicas fosse vendido na colônia por Portugal, garantindo-lhe elevados lucros. Além dos interesses comerciais, tentava-se impedir o surgimento de uma elite econômica que reivindicasse liberdade política (independência).
Essa política de restrições à industrialização brasileira alcançou o auge em 1785, quando D. Maria I, a Louca, proibiu a implantação de qualquer atividade manufatureira ou fabril no Brasil, além de ordenar a extinção das já instaladas.
A partir de 1808, com a chegada da família real ao Brasil (que havia fugido das invasões comandadas por Napoleão Bonaparte na Europa), essa política foi revogada, mas a concorrência dos produtos britânicos ainda impedia a implantação de indústrias economicamente viáveis. Em 1810, com o Tratado de Navegação e