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O funcionalismo(do Latin fungere, ‘desempenhar’) é um controverso ramo da antropologia e das ciências sociais. Uma doutrina que pretende explicar aspectos da sociedade em termo de funções realizadas ou suas consequências para sociedade como um todo, é baseado no trabalho de Emile Durkheim, sociólogo francês, e que tinha como principal característica a análise do que denominava como fatos sociais. Estes fatos são fenômenos que se manifestam na sociedade alheios à nossa vontade individual. Vestir-se de terno em eventos sociais formais, por exemplo. Podem ser costumes, baseados em valores, ou que reproduzimos com receio de sofrermos alguma pena. O que quer dizer-se aqui é que os fatos sociais são dados, são uma realidade e estudam-se os seus efeitos.Assim, a principal preocupação do funcionalismo são as conseqüências e não as causas dos fenômenos sociais.
O funcionalismo (também chamado análise funcional) é uma filosofia sociológica que originalmente tentava explicar as instituições sociais como meios coletivos de satisfazer necessidades biológicas individuais. Mais tarde se concentrou nas maneiras como as instituições sociais satisfazem necessidades sociais, especialmente a solidariedade social.
O funcionalismo teve grande influência na sociologia e na administração nos Estados Unidos até a década de 1960, tendo como alguns dos principais expoentes os sociólogos Talcott Parsons, com a sua obra O Sistema Social, e Robert K. Merton, o qual se vincula a esta escola de pensamento, agregando o que denomina-se funcional-estruturalismo. Uma distinção entre categorias funcionais que adotou onde se tem a visão de que a sociedade é constituída por partes (por exemplo: polícia, hospitais, escolas e fazendas), cada uma com suas próprias funções e trabalhando em conjunto para promover a estabilidade social.
Em seu desenvolvimento inicial não concebia-se o elemento conflito como característica intrínseca ao sistema social. Acreditava-se que este elemento