Indisciplina na sala de aula: Uma abordagem crítica

Indisciplina na sala de aula: Uma abordagem crítica

ABIMAILDE MARIA CAVALCANTI FONSECA
PEDAGOGA DA UNIVASF, MESTRA EM CIENCIAS DA EDUCAÇÃO
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Resumo
Essa abordagem tem como foco a indisciplina em sala de aula fazendo um paralelo entre a educação tradicional e a progressista. Apresentando a temática de forma discursiva numa perspectiva crítica. A educação tradicional tinha na prática educativa a aula expositiva como a principal forma de repassar o conteúdo, cobrava do estudante a memorização dos assuntos lecionados nas aulas, tendo na figura do professor um detentor do conhecimento. O estudante era considerado um sujeito passivo para receber o conteúdo e deveria ficar quieto na hora das aulas e ser obediente a autoridade do professor. Na educação progressista, o papel do professor passa a ser de facilitador ou orientador, onde o estudante é sujeito ativo e construtor do seu conhecimento. Passa a existir diálogo entre ambos, e os dois são considerados sujeitos do processo educativo. Nas duas formas de educação que são distintas, a concepção de indisciplina também é diferente, enquanto que na tradicional o aluno indisciplinado era o que fazia barulho, era inquieto, e curioso, na progressista o estudante indisciplinado era o que não participava das discussões,não faziam as atividades em sala de aula e desrespeitava o professor. Para Paulo Freire, a indisciplina era bem mais complexa e envolvia o movimento de dentro para fora, ou seja, a “indisciplina é a licenciosidade, é o fazer o que quero fazer, porque quero”.Ele dizia que a presença da autoridade era necessária.Já para Foucault, a indisciplina é um método que permite o controle,sendo uma técnica de gestão do homem e a disciplina uma técnica do exercício do poder.Mesmo tendo conceitos diferentes de indisciplina é importante descobrir como líder com essa situação no cotidiano da escola.São vários fatores que podem contribuir para que ela exista,ás vezes uma aula