Incontinência Urinária e Fecal
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. Distúrbio mais freqüente no sexo feminino, pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens. Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta uretra sejam mais frágeis nas mulheres.
1.2 CAUSAS:
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações:
∙ Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
∙ Gravidez e parto;
∙ Tumores malignos e benignos;
∙ Doenças que comprimem a bexiga;
∙ Obesidade;
∙ Tosse crônica dos fumantes;
∙ Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
∙ Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;
∙ Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.
1.3 TIPOS DE INCONTINÊNCIA:
1.3.1 INCONTINÊNCIA URINÁRIA TRANSITÓRIA:
Entende-se por aquela decorrente de causas externas ao trato urinário e cujo tratamento dependerá da abordagem destas condições: Infecção, medicações, imobilização, atrofia vaginal, distúrbios da consciência e raciocínio, obstipação, produção excessiva de urina.
1.3.2 INCONTINÊNCIA URINÁRIA PERMANENTE:
Decorre de alterações anatômicas ou funcionais próprias do trato urinário como pós - cirurgias pélvicas para tumores de bexiga, útero e reto, traumas medulares, etc.
Uma vez excluídas ou tratadas as causas transitórias, o tratamento das causas permanentes segue a mesma rotina de exames e procedimentos realizados em indivíduos mais jovens com resultados bastante semelhantes.
A incontinência