Incontinência urinária feminina
A incontinência urinária (IU) é uma experiência que acomete milhões de pessoas de todas as idades, principalmente as do sexo feminino, afetando a qualidade de suas vidas. Com o aumento progressivo da expectativa de vida da população, o número de mulheres na meia idade tende a aumentar cada vez mais, sobretudo quando a IU torna-se mais prevalente, amiúde, haverá um número crescente de casos e, muito deles não serão diagnosticados pela falta de busca no tratamento e por acreditarem que a IU é uma condição normal e resultado do processo de envelhecimento e não uma doença.
Os estudos atuais têm demonstrado uma grande preocupação com a interferência da IU na qualidade de vida dessas mulheres. Os episódios de IU durante as atividades desenvolvidas diariamente são causadores de constrangimento social, disfunção sexual e baixo desempenho profissional. Estas alterações são causas determinantes de isolamento social, estresse, depressão, sentimento de vergonha, condições de incapacidade e baixa auto-estima que resulta em significativa morbidade.
Estima-se que 200 milhões de mulheres no mundo apresentem algum tipo de IU. Considerando-se os tipos, a IUE é a mais comum, sendo 16% dos casos tendo aumento dos 40 aos 55 anos e um declínio após essa idade. Seus principais fatores de risco são: idade, trauma no assoalho pélvico, os partos, nomeadamente por via vaginal, não conferindo a episiotomia protecção adequada fatores hereditários, raça, menopausa, obesidade, doenças crônicas, constipação, tabagismo e consumo de cafeína.
Tipos de incontinência urinaria feminina
A perda de urina pode ocorrer de forma transitória, geralmente associada a infecções urinárias, diabetes descompensada, uso de determinados fármacos (como os diuréticos, bloqueadores adrenérgicos , inibidores da enzima de conversão da angiotensina que podem provocar tosse, benziodiazepinas ou outros neuroléticos), consumo de álcool ou cafeína, distúrbios emocionais ou a