Estudo de caso IU
Ana Carolina Tyrone ¹. 1. Enfermeira, Pós-graduanda em Enfermagem em Estomaterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais INTRODUÇÃO:
A incontinência urinária (IU) é definida pela International Continence Society (ICS) como uma condição onde a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e objetivamente demonstrável (SILVA e SANTOS, 2005).
A IU trata-se de um problema de saúde pública com dimensões mundiais, dado as repercussões maléficas na vida dos indivíduos a nível social e econômico bem como causas de morbidades. (SANTOS; CAETANO; TAVARES e LOPES, 2009).
As consequencias da UI afeta de modo significativo a qualidade de vida dos indivíduos por se tratar de uma condição angustiante e incapacitante, que exerce múltiplos efeitos a vida nos aspectos social, psicológico, ocupacional, domestico, físico e sexual, de 15 a 30% de mulheres em todas as idades (BORBA; LELIS e BRETAS, 2008).
A IU não deve ser confundida como um resultado do processo de envelhecimento, pois é um estado anormal que pode acometer qualquer faixa etária e não depende da integridade do trato urinário inferior. Entretanto com o avança da idade a prevalência de IU pode chegar ate 57,3% em pessoas idosas, em ambos os sexos, predominantemente em mulheres com 26,2% dos casos totais (SILVA e SANTOS, 2005).
A IU tem origem multifatorial. Alguns estudos demonstraram a sua ocorrência entre mulheres associada à idade avançada, a gravidez, o parto, a queda dos níveis de estrógeno na menopausa, as incapacidades físicas e mentais, algumas doenças prevalentes em idosos como o Acidente Vascular Cerebral e o Mal de Parkinson, além de medicações e cirurgias que são potencialmente capazes de provocar a diminuição do tônus muscular pélvico e/ou gerar danos nervosos (SILVA e SANTOS, 2005).
Para fornecer um tratamento de qualidade a mulheres portadores de incontinência urinária é