INCONSCIENTE COLETIVO E PESSOAL

Família e afetividade: a configuração de uma práxis ético­política, perigos e oportunidades A Família é considerada como uma instituição protagonista social que em vez de ser um local voltada a disciplinarização, pode ser compreendida como o espaço que fornece a liberdade, bem como um local que abre as portas para os relacionamentos ao invés do isolamento. A família possui como característica principal o valor afetivo, esta por sua vez é considerado a explicação mais plausível para a permanência desta estrutura como sendo responsável pela mediação do indivíduo com a sociedade, mesmo após vários movimentos que surgiram com o intuito de extinguir a mesma. A eficiência da família está inteiramente ligada à qualidade dos vínculos afetivos desenvolvido dentro da mesma, principalmente a paixão pelo comum.
A família, assim como todos os outros grupos, está suscetível à transformações no decorrer do tempo. Com isso, a família está sujeito à riscos que são eles: a transformação em um grupo de apartheid que consiste num grupo de sujeitos reprimidos e agride os indivíduos com diferenças; Outro risco é o amor como estofo da imposição de respeito, obediência; O terceiro risco é o desenvolvimento de sujeitos fratricidas, quando a intimidade é considerada uma exigência e não como um sentimento natural; E por último, a sobrecarga da família e o perigo de idealizações podendo associar a família como a perda da liberdade.
Uma práxis ético­política voltada à família, deve primeiro trabalhar com o valor de afeto, olhando as famílias que já estão em sofrimento com o objetivo de potencializar as pessoas para combater a causa do sofrimento.
É necessário ressaltar que emoções tristes como o ódio, humilhação, revanchismo, sustentam governos ditatoriais. É por meio