O PROGRAMA DE COLETA SELETIVA
Atualmente, grandes problemas ambientais estão afetando nosso planeta em todos os âmbitos: a mudança climática, o buraco da camada de ozônio, as grandes perdas de solos cultiváveis causados pela erosão, a desertificação, o desmatamento das florestas, a contaminação do ar e das águas etc., que podem ser observados tanto de modo geral quanto em nível local. O desenvolvimento tecnológico excessivo resultou num ambiente em que “a vida se tornou prejudicial para o corpo e para a mente”. Diante da analise das raízes desses problemas observamos suas relações como os elementos que configuram a legitimam a realidade atual, podemos deduzir que essa situação deriva de uma cosmovisão, que concebe o mundo como uma maquina e não como um conjunto de ecossistemas onde haveria de ter equilíbrio (BARRETO, 2009). Ainda para o autor, a maioria das cidades brasileiras de médio e grande porte convive hoje com inúmeros problemas provocados pelas freqüentes crises econômicas e políticas. Nas últimas décadas, com a queda na oferta de postos de trabalho, o número de pessoas que passaram a ocupar as ruas e delas retirar seu sustento começou a crescer. A atividade de catar papéis e material reciclável, existente nas cidades há várias décadas, começou a agregar um número cada vez maior de homens e mulheres que passaram a fazer parte dessa população marginalizada e em situação de vulnerabilidade social. Assim a coleta seletiva e a reciclagem têm hoje um papel muito importante para o meio ambiente, pois se recuperam matérias-primas que de outro modo seriam retiradas da natureza, e as aproveitam para utilização em indústrias de reciclagem, voltando assim à comercialização como produto final. Neste sentido, a ameaça de exaustão dos recursos naturais não-renováveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dos materiais recicláveis, que são separados na coleta seletiva de lixo. Destaca ainda que vários segmentos de uma