Programa Coleta Seletiva de Lixo
1. INTRODUÇÃO
O problema envolvendo o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (GRS) é uma questão discutida em diversos debates pelo mundo buscando de forma igualitária o desenvolvimento de políticas públicas voltadas a minimizar o impacto provocado pela produção exacerbada de lixo. A agenda 21 reuniu 170 países na RIO 92 para elaborar um documento contendo medidas eficazes capaz de minimizar essa problemática e garantir um melhor desempenho das ações a serem desenvolvidas, dentre elas destacamos o principio dos 3 Rs, (reduzir, reutilizar e reciclar). Subtende-se que a teoria deva vir seguida da prática, porém muito se ouve sobre as estratégias de manejos dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), porém poucos são os trabalhos desenvolvidos.
Uma das grandes preocupações quanto ao GRS é que a abrangência do problema lixo não restringir ao contexto ambiental quanto ao acondicionamento e demais medidas a serem adotadas as vertentes desse paradoxo englobam situações como a de saúde pública, pois bem sabe que o cuidado com o lixo é fundamental para reduzir a proliferação de transmissores de diversas patologias infecciosas e degenerativa (FERREIRA apud SISINNO, 2000).
O grande problema das questões ambientais relacionados ao lixo é que os trabalhos desenvolvidos principalmente pelo poder público são ações aleatórias que não interligam os diversos departamentos e principalmente que não possuem uma constância nas propostas apresentadas, dessa forma todos os envolvidos não são motivados a alcançarem a objetivo esperado.
Segundo Pereira Neto (1993), “o lixo tem diversas conotações, como forma de percepção dos indivíduos, dentre elas a visão sociopolítica, pela qual a coleta, o transporte, o acondicionamento, o tratamento e a eliminação dos resíduos sólidos são considerados limpeza pública, portanto, uma atribuição que cabe ao poder