Para começarmos a falar sobre a inclusão é necessário entendermos que a educação para todos não é um sonho de idealistas e sim algo previsto em lei, estabelecido na Constituição de 1824 e reforçado na Constituição Brasileira de 1934, 1937 e 1946 e por diversas vezes no ano seguinte. Segundo Goffredo, mestre em educação especial e profº universitária, “além do desenvolvimento de suas faculdades, de seu juízo pessoal e do sentido de responsabilidade moral e social, um outro objetivo desse princípio da declaração dos direitos da criança, é uma participação útil na sociedade” (Goffredo, 1999, p.27). com que então crianças deficientes não tem o mesmo direito? Cabe ressaltar também que a Declaração de Salamanca veio para reforçar ainda mais que a educação é um direito dos deficientes, suas principais idéias são: reconhecimento das diferenças, o atendimento as necessidades de todos os indivíduos, a aprendizagem de fato, escola para todos_ um princípio fundamental e a formação de professores, assim o mundo escolar deve sem dúvida ser inclusivo para abrigar e principalmente por em prática essa declaração político-ideológica. Temos que ter um olhar sobre o Brasil de hoje e como professores, pais e seres humanos criar estratégias para que a inclusão de fato aconteça e não fique bonita só no pape. Segundo a mesma autora “entretanto, a proposta inovadora de Educação Inclusiva deve ser analisada com base no contexto político, econômico, social e educacional brasileiro, sem que se esqueça que, num mundo globalizado, muitas vezes ocorre a tendência ao decalque, ou seja a importação de conceitos e práticas que em vez de possibilitarem um avanço, uma alternativa, acabam se tornando mais uma experiência frustrada (Goffredo, 1999, p.29)”. Levando em conta que em nosso país cerca de 10% da população é deficiente é necessário compreender que democratizar o ambiente escolar é proporcionar a todas as pessoas, não só o entrar mas também o ficar na escola. Seguindo essa linha