Inclusão
Sabemos que nossa sociedade prega conceitos que são considerados certos, o belo, o magro, o inteligente, o homem forte, o que tem dinheiro. Fechando totalmente os olhos para as diferenças que nos tornam melhores e humanos conseguidas pelos contato e a visão de que todos somos iguais e de que o padrão de beleza exigido não passa de mero consumismo. A relação direta entre as desigualdades sociais e a biologica, explicando as diferenças como contingência da natureza, ainda é frequente nas falas e atitude das pessoas. Nos dias de hoje ainda é comum matérias de jornais e revistas, enfocando as diferenças biológicas entre as mulheres e os homens, tamanho ou peso do cérebro, número de neurônios, capacidade intelectual para numeros ou habilidade natural para determinadas aprendizagens, como tentativas de “provar cientificamente o porquê das desigualdades entre masculino e o feminino”. (AUAD, 2006, p. 14 apud LUZ e CARVALHO, 2009, p. 23). Uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, ou seja, as diferenças vista como uma igualdade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Qualquer sociedade precisa reconhecer e valorizar que estereótipos devem ser quebrados. Partindo desse principio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, há a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, assim como todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo o que importa é reconhecermos que a melhor maneira de vivermos bem é reconhecermos a importância de valorizar as diferenças. Dessa forma o Projeto Político Pedagógico (PPP) busca esta valorização em suas metas, este projeto funciona como norteador de todas as ações envoltas na escola, assim como buscar manter principios reguladores destas ações. O projeto político pedagógico aponta os marcos operacionais, situacionais buscando ações de participação coletiva na sua elaboração,