Inclusão
Há muitas dúvidas no que refere-se a condução e avaliação do trabalho com crianças deficientes dentro da sala de aula. O conceito de Educação Inclusiva é relativamente novo no Brasil. Foi a partir de 1994 com a Declaração de Salamanca que o Brasil comprometeu-se juntamente com outros países a assumir o seu compromisso com esse público. Tanto que a nossa LDB 9394/96 é a primeira lei a ter um capítulo reservado a Educação Especial.
Apesar de, a partir de 1996, termos dado o pontapé inicial, com a LDB oferecendo diretrizes gerais para a prática de uma educação inclusiva, de lá para cá várias Portarias, Decretos e Publicações tem surgido, no sentido de nortear e esclarecer como isso deverá ser feito, no entanto, fato é que: estamos longe, com raras exceções, de estarmos praticando a educação inclusiva conforme defendido na Declaração de Salamanca.
Há mais matrículas de crianças com deficiência e as mesmas aumentam ano a ano, isso é um fato. Porém como estas crianças estão aprendendo ? como estão sendo trabalhadas ? como os Professores as estão avaliando ?
Tanto Professores, Coordenadores e Diretores sofrem com muitas dúvidas no que refere-se a educação de crianças e jovens com deficiência. Com a proximidade do término do ano letivo a maior delas passa a rondar os Conselhos de Classe: Pode os alunos com deficiência serem reprovados? É obrigatório que eles sejam aprovados ?
Então, antes de responder a estas questões, compartilho uma enquete que realizamos onde constaram três perguntas:
01. Você tem alunos com deficiência na sua sala de aula?
524 Responderam, sendo:
437 ( 83,40% ) SIM TEM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA DENTRO DA SALA
88 (16,79%) NÃO TEM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
02. Alunos com deficiência podem reprovar?
520 Responderam, sendo:
237 (45,58%) responderam que SIM
295 (56,73% ) responderam que NAO
03. Justifique sua resposta.
Quanto a justificativa, as respostas foram as