Inclusão

Incluir para excluir

Definir os conceitos de seres humanos anormais e normais, ou pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência é extremamente difícil, pois, cada pessoa se define de um jeito. A sociedade moderna tem necessidade de denominar os grupos como os aleijados, os cegos, os surdos, os estranhos, os miseráveis, os deficientes, os psicopatas enfim os “outros” havendo assim uma inclusão dos normais na visão dessa sociedade moderna e uma exclusão das pessoas com deficiência os “anormais”. Nessa sociedade há uma tentativa de classificação por suas capacidades e comportamentos dos indivíduos para serem, ou, não incluídos.
Segundo Veiga – Neto, “A inclusão pode ser vista como primeiro passo numa operação de ordenamento, pois é preciso a aproximação com o outro, para q eu se dê um primeiro (re)conhecimento, para que se estabeleça algum saber, por menor que seja acerca desse outro. Detectada alguma diferença, se estabelece um estranhamento, seguindo uma posição por dicotomia: o mesmo não se identifica com o outro, que agora é um estranho.” O normal depende do “anormal” para sua satisfação e tranquilidade, o “anormal” depende do normal para sua segurança e sobrevivência.
Para haver uma inclusão sem exclusão é preciso que a sociedade moderna mude a sua visão, para que não haja essa necessidade de se denominar grupos excluindo assim as pessoas com deficiência. A inserção dessas pessoas nos espaços sociais buscando garantir o direito igualitário que elas possuem, criando condições de acesso para elas, divulgando informações, pois, para que se tenha uma inclusão essas pessoas precisam encontrar condições reais de desenvolvimento no meio em que vivemos. Inclusão sem exclusão é uma forma de contemplação a todos sem qualquer forma de discriminação.