inclusão escolar
Ao realizar as atividades propostas, fiz uma reflexão de que como melhores educadores, temos que ter o máximo de cuidado, carinho, acolhimento às diferenças, o amor e a competência técnica permitindo-nos abrir novos canais de aprendizagem que contemplem uma ação inclusiva, uma aprendizagem real, que ultrapassem as limitações.
Pensar e falar sobre inclusão é levar em conta a diversidade e suas possibilidades, é dizer queremos a educação igual para todos. Mas para um bom resultado, as escolas devem estar bem adaptadas às necessidades dos alunos, e sendo mais que necessário acabar com a infraestrutura inadequada, falta de capacitação profissional, discriminação social, falta de conscientização, etc.
A inclusão escolar é um desafio para toda a sociedade, e para que seja uma realidade, será necessário rever uma série de barreiras, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. Ela depende de mudanças de valores da sociedadee a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, mas com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e toda comunidade.
Tecer inconclusões nos permite estar em aberto, construir e reconstruir nossa relação com o saber, rever concepções e ações, incluir o conceito inclusão para além de discursos “vazios”. As mudanças são fundamentais para a inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, excluindo a discriminação de idade e capacidade.
Portanto, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente de suas dificuldades, poderá se aproveitar dos programas educacionais com adequação para o desenvolvimento de suas potencialidades. E tecer essa educação com qualidade igualável, será um grande nó a ser desatado na legislação de uma educação inclusiva que ultrapasse as barreiras da exclusão.