Inclusão do aluno surdo no ensino regular
De acordo com a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS): a LIBRAS é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. (http://www.feneis.com.br/sob.libras.htm)
Fazendo um apanhado histórico da educação do surdo, pudemos perceber que da Antiguidade até a Idade Média, tinha-se a idéia de que os surdos eram seres inferiores, tanto no âmbito educacional como no social. A partir do século XVIII, esta concepção foi sendo revertida, pois, nessa época deixaram de acreditar no suposto sucesso da oralização do surdo, surgindo duas tendências: a oralista e a não-oralista. A primeira tendência, o surdo era obrigado a se adaptar ao mundo dos ouvintes através da leitura labial e do treino da fala. Já a segunda tendência possibilitava aos surdos a comunicação por meio de sinais.
Partido dessa abordagem, no século XX surgiram algumas discussões a respeito da língua de sinais, o que mais tarde possibilitou ao surdo o acesso a uma