Fraturas de estresse
LOCAIS AFETADOS Os locais mais comuns são os seguintes: a diáfise do úmero (adolescentes praticantes de cricket); a porção interarticular da quinta vértebra lombar (causando espondilólise); ramo púbico (o inferior, em crianças, e ambos, em adultos); colo femoral (em qualquer idade); diáfise femoral (principalmente no terço médio); patela (em crianças e adultos jovens); diáfise tibial (no terço proximal, em crianças, terço médio, em atletas, e no terço distal, em idosos); na diáfise distal da fíbula (a “fratura do corredor”); no calcâneo (em adultos); nos metatarsianos (especialmente no segundo).
ETIOLOGIA
Algumas controvérsias existem a respeito da etiologia das fraturas por estresse. Burr et al., através de suas observações, sugeriram que uma carga crônica sozinha criaria microfraturas em um osso, que se acumulariam e, finalmente, iriam coalescer na forma de fraturas por estresse. Porém é improvável que um tecido ósseo sadio acumule graus de microfraturas até o ponto de uma fratura macrocortical, que provavelmente é abaixo da carga fisiológica. Entretanto, microfraturas podem ocorrer como conseqüência da