Fraturas Por Estresse
A fratura por estresse é definida como um desgaste ósseo que ocorre em virtude de treinos errados com sobrecarga e exercícios repetitivos de grande intensidade. Ocorre por força cíclicas repetidas que ultrapassam a resistência máxima do tecido ósseo. O osso é submetido a uma carga excessiva, sem respeitar os princípios de repouso e progressão da atividade, e deste processo inicia-se uma inflamação seguida de fratura das partes internas do osso com alterações fisiológicas que, se não forem tratadas, pode progredir para uma fratura completa.
Dois tipos de fratura por estresse podem ser reconhecidos: uma fratura por fadiga, resultante da aplicação de um estresse anormal ou torque em um osso com normal resistência elástica; e uma fratura por insuficiência, ocorrendo quando um estresse normal é aplicado em um osso com deficiência na resistência elástica.
As fraturas de estresse podem ser classificadas em baixo e alto risco, quanto às características da história natural, tratamento e aparecimento de complicações. São consideradas fraturas de baixo risco aquelas que apresentam história natural favorável, localizadas nas áreas de compressão óssea, que apresentem boa resposta às mudanças de atividade, com baixo índice de complicações. As fraturas de baixo risco são aquelas que acometem os seguintes ossos: costelas, úmero, rádio, diáfise da ulna, colo do fêmur (cortical inferior), diáfise do fêmur, tíbia (cortical medial), 1º a 4º ossos metatarsos. As fraturas de estresse de alto risco apresentam história natural desfavorável, alto índice de complicações (recorrência, pseudoartrose, fratura completa) e necessidade de tratamento cirúrgico. Acometem os seguintes ossos: olécrano, colo do fêmur (cortical superior), patela, diáfise da tíbia (cortical anterior), maléolo tibial, navicular, sesamoide medial e 5º osso metatarso.
As principais causas que desencadeiam esta patologia são: mudança rápida de treino sem a adaptação do atleta, atletas com