Inclusao
Shrek - O Filme, análise fundamentada na estética da recepção Renata Degani de Souza Bastos
Resumo Análise do filme Shrek (2001) enfocando fundamentos da Estética da Recepção; Um filme inovador, ao inverter a lógica de qualquer desenho animado produzido anteriormente; Um Conto de Fadas remodelado, que tem como principal argumento satirizar os contos de fadas, mostrar personagens fictícios como se vivessem em nosso tempo, buscando a felicidade através da aparência, as trações mútuas entre seres de classes sociais diferentes, o mundo interior; a falta de caráter dos “príncipes encantados”; e, principalmente, o romance entre dois anti-herois, tornando se assim inevitáveis às referências à cultura pop, assim como analogias a cenas famosas de filmes marcantes.
O sucesso do desenho liga-se à interatividade, que se estabelece com o receptor, à intertextualidade com contos tradicionais da cultura ocidental, com o imaginário infantil e o conto de fadas, ainda também, pela fusão de horizontes de expectativas do emissor e receptor da mensagem fílmica. Palavras-chave: shrek, anti-heroi, recepção, intertextualidade, sátira.
Introdução Para fazer uma análise do filme Shrek com base na Estética da Recepção, cabe antes fazer um pequeno resumo da história para situar melhor quem lê este trabalho. O filme/animação SHREK, lançado em 2001, é uma produção dos estúdios PDI / Dreamworks - EUA, dirigido por Andrew Adamson Vicky Jenson, é baseado no livro de William Steig escrito por Ted Elliott & Terry Rossio. O filme conta a história de um anti-herói, príncipe às avessas, que vive em um pântano distante, de nome; Shrek. Um dia, este ogro solitário vê, sem mais nem menos, sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada, como três ratos cegos, o malvado lobo da chapeuzinho vermelho e ainda os três porquinhos que não têm um lugar onde
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morar. Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad. Determinado a recuperar a tranqüilidade de