Implantação de qualidade de vida no trabalho
Introdução
Há algum tempo atrás a saúde era vista como uma responsabilidade do colaborador, sendo sua culpa ou fragilidade o fato de adoecer. Dentro de tal paradigma, as transformações no mundo do trabalho, como a incorporação de novas tecnologias, o aumento da velocidade das ações e das decisões, as exigências de maior preparo, um maior nível de competição, a cobrança de resultados, as mudanças na organização do trabalho.
Em resposta a estas demandas, os colaboradores desenvolveram seus sistemas de adaptação. Atualmente aumentam seu ritmo de trabalho e o tempo de dedicação ao mesmo; diminuem seu período de descanso e lazer, adiam ou mesmo ficam períodos longos sem tirar férias. Afastam-se da família, passam a não ter tempo para a prática de atividade física, tornando-se sedentários, passa a alimentar-se com refeições rápidas com alto teor de gorduras e carboidratos, desenvolvendo quadros de obesidade e a ter o sono prejudicado. Diante de tamanho esforço adaptativo, sua saúde começa a dar sinais de desgaste, e várias alterações começam a aparecerem, vários sintomas como: hipertensão arterial, maior suscetibilidade a infecções, lombalgias, quadros ansiosos e depressivos, tabagismo etc..
E essas alterações começam a se refletir na empresa, através de uma série de situações: aumento do absenteísmo, dos gastos com assistência médica, do número de colaboradores afastados junto ao INSS, dos acidentes de trabalho, dos casos de dependência de álcool e drogas, e, conseqüentemente, piora do clima organizacional e reflexos negativos no desempenho empresarial.
O cenário que hoje em dia é encontrado com freqüência em muitas empresas requer uma intervenção de grande profundidade, pois, se assim não for feito, reflexos graves começarão a aparecer com prejuízos na imagem da empresa, nos seus objetivos estratégicos, na produtividade, problemas de ordem trabalhista e, o mais importante, piora cada vez maior na