Impermeabilizações
Consideramos este defeito como sendo uma patologia da construção, a qual diagnosticou se como infiltrações.
É devido a este problema que apresentaremos neste trabalho o que vem a ser impermeabilização na construção civil, visto que, a presença da água é o principal responsável pelos problemas de umidade causados na obra, sendo estes, corriqueiros e dispendiosos quando não tratados a contento.
Serão apresentados tipos de impermeabilizações e a maneira adequada para a sua aplicação perante a situação em que se encontrar. As causas, tipos e soluções adotadas para que o problema não persista.
1 – HISTÓRIA Pode-se dizer que os primeiros materiais usados pelo homem, em impermeabilizações, foram os betuminosos, como os asfaltos e alcatrões; tem-se notícia do emprego destes materiais na impermeabilização de terraços, piscinas, etc, desde 3000 A.C. Noé impermeabilizou a arca com óleos e betumes. As muralhas da China foram protegidas com betume natural e as pirâmides, os sarcófagos e até as múmias com impermeabilizações diversas, inclusive óleos aromáticos. Os romanos e os incas já empregavam albumina (clara de ovo, sangue, óleos, etc.) para impermeabilizar saunas e aquedutos. Na 1º metade de 1800, através da Revolução Industrial houve um grande avanço na área de impermeabilização. Antes da Revolução Industrial as construções eram pequenas e com coberturas muito inclinadas para escoar a água rapidamente. Os custos eram elevados e a tecnologia apurada para desenvolver soluções para igrejas e castelos. Depois da Revolução Industrial começou-se a construir grandes vãos horizontais (coberturas planas); contenção de água era deficiente; houve vazamentos frequentes com grandes perdas para as instalações; e como