Patologia de impermeabilizações
INTRODUÇÃO:
Os romanos e os incas já empregavam albumina (clara de ovo, sangue, óleo,etc.) para impermeabilizar saunas e aquedutos.
No Brasil as primeiras impermeabilizações utilizavam óleo de baleia na mistura das argamassas para o assentamento de tijolos e revestimentos das paredes das obras que necessitavam desta proteção, a impermeabilização entendida como item da construção que necessitava de normalização, ganhou especial impulso com as obras do Metrô da cidade de São Paulo, que se iniciaram em 1968. A partir das reuniões para se criar as primeiras normas brasileiras de impermeabilização na ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, por causa das obras do Metrô, este grupo pioneiro, após a publicação da primeira norma brasileira de impermeabilização em 1975, funda neste mesmo ano o IBI - Instituto Brasileiro de Impermeabilização para prosseguir com os trabalhos de normalização
DEFINIÇÕES:
É uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens. Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua armadura (“ferragem”), as alvenarias e os revestimentos. O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo), diminuindo a vida útil da edificação. Se tratando de impermeabilização em uma construção, mesmo que estejamos adotando material adequado e de boa procedência, ainda assim não estamos garantidos. Como em todos os serviços de uma obra, mais ainda no caso da impermeabilização, a mão de obra utilizada precisa ser exaustivamente treinada.
O custo de uma impermeabilização pode girar em torno de 1% a 3% do custo total da obra, porém quando ocorre o insucesso da mesma, gera custos de refazimentos que podem ser superiores a 10% devido a perda dos acabamentos aplicados sobre a