Imperialismo
O imperialismo pode ser definido pelo aspecto tradicional, do ponto de vista da história e da geografia, como a dominação de vastas áreas do planeta por parte das nações com maior índice de desenvolvimento, naquele contexto do fim século XIX, tais como: Inglaterra, Alemanha, França, etc. Estas potências imperialistas dividiram entre si, principalmente, os territórios dos continentes periféricos, num processo que ficou consagrado como a partilha da África e da Ásia. Vale ressaltar que os EUA e o Japão também exerceram atividades imperialistas em suas respectivas regiões de influência, como a America latina e o extremo oriente.
A partir da metade do século XIX, este grupo de países atingiu um alto grau de desenvolvimento, possibilitado pelo conjunto de transformações advindas da 2° revolução industrial como: o uso em larga escala do aço, o beneficiamento do petróleo e o domínio da eletricidade. Com isso, além da necessidade da busca por áreas fornecedoras de grandes quantidades de matérias-primas, foi necessária a procura por mercados consumidores dos produtos que já foram industrializados. Outro importante fator que motivou este fenômeno foi a necessidade de encontrar áreas que acomodassem o excedente populacional destes países. Da mesma forma, outra motivação, não menos importante, foi a busca por áreas estratégicas, não apenas de investimento de capitais, como também para a proteção do comércio marítimo e a conseqüente estruturação de verdadeiras bases.
A ideologia que justificava este processo de expansão, e conseqüente invasão de outros territórios, foi baseada em teses e opiniões de intelectuais e religiosos, sendo sintetizada na teoria do “Darwinismo Social”. Segundo esta teoria, o formato de civilização européia era aquela que oferecia as melhores condições de vida ao homem, Portanto, aqueles povos, que estivessem afastados de tal formato, viveriam em uma condição inferior e degradante se comparada à funcionalidade das instituições e dos