Impactos no clima organizacional gerados por fusões e aquisições

Clima organizacional é conceituado como uma ferramenta administrativa, que dentre outras, integra o Sistema de Qualidade, e que se utiliza para medir e até mesmo apurar o grau de satisfação e desempenho dos empregados de uma organização, considerando determinadas variáveis.
Essas variáveis se tornam ainda mais pertinentes em empresas que adotaram o processo de fusão e/ou aquisição, e embora as relações humanas existam à algum tempo, lidar com “pessoas” é algo complicado o que se agrava quando estas pessoas estão inseridas em organizações complexas e ambientes tensos.
Isto porque no começo as pessoas trabalhavam sozinhas ou em grupos tão reduzidos que suas relações de trabalho poderiam ser facilmente resolvidas, porém este âmbito modificou-se drasticamente.
As fortes transformações ocorridas na última década, no cenário mundial, influenciaram significativamente as organizações, quer sejam públicas ou privadas, as quais, por estarem com sua sobrevivência efetivamente ameaçada pela falta de competitividade frente às outras empresas do mercado, e pelo uso de processos organizacionais obsoletos e inadequados, iniciam um processo de mudança capaz de impulsioná-las a reverter tal cenário.
A principal conseqüência está na reação à incerteza manifestada sob as diversas formas de resistência à mudança, tais como conflitos, crises organizacionais e até mesmo o insucesso de uma implantação de fusão e/ou aquisição.
O tema escolhido para esta pesquisa aborda as reações em uma ambiente corporativo decorrentes do processo de fusão. Trataremos especificamente a fusão entre Banco Real e Santander com o objetivo de relatar a atuação de colaboradores e gestores, bem como apresentar os principais impactos causados decorrentes de uma fusão.
O tema selecionado tem como justificativa a preocupação em relação às problemáticas que resultam do processo de fusão, frente à resistência, mudança, insegurança e