impactos ambientais
O solo-cimento está por aí há décadas, mas seu uso ainda é bem restrito. Com isto, florestas inteiras são devastadas para produzir tijolos cerâmicos que, além de tudo, são mais caros. Conheça as características do solo-cimento e procure utilizá-lo, a natureza agradece (e seu bolso também).
Muito se tem falado em sustentabilidade, de suas premissas e também de sua necessidade imediata. Aqui mesmo, no Fórum da Construção, uma das matérias mais lidas fala sobre o tema. Mas pouco se fala nas soluções, além das óbvias reciclagem de água e economia de energia, que deveriam ser preocupação de qualquer cidadão.
As autoridades só se preocupam com o barateamento da construção popular, para produzir mais habitações com menos verba, e logo pensam em economizar nas paredes e materiais de acabamento, mas parece que o solo-cimento vem sendo negligenciado, não entendemos muito bem porque.
Casa popular feita com tijolos de solo-cimento em Cuiabá-MT
O solo-cimento é um material alternativo de baixo custo, obtido pela mistura de solo, água e um pouco de cimento. A massa compactada endurece com o tempo, em poucos dias ganha consistência e durabilidade suficientes para diversas aplicações na construção civil, indo de paredes e pisos até muros de arrimo.
O solo-cimento é uma evolução de técnicas de construção do passado, como o adobe e a taipa. A vantagem é que os aglomerantes naturais, de características variáveis e instáveis, foram substituídas pelo cimento, produto industrializado e de qualidade controlada.
Há duas grandes áreas onde o solo-cimento pode ser uma solução muito interessante. A primeira está nos loteamentos populares, onde a própria comunidade pode produzir tijolos e pisos com maquinário simples e a baixíssimo custo. Outra área, mais sofisticada e tão importante quanto, são os condomínios onde a ecologia e a sustentabilidade ditam regras. Nestes empreendimentos, o solo-cimento pode ser