IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO
UNIDADE UNIVERSITARIA DE MINEIROS
TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO
MONALIA CRISTINA
Mineiros – GO
Atividade agrícola
Qualquer atividade agrícola que emprega recursos naturais, como água e solo, e usa insumos e defensivos químicos, como fertilizantes e praguicidas, provoca algum impacto ambiental. Contudo, é possível reduzir quaisquer impactos, ao fazer planejamento, ocupação criteriosa do solo agrícola e emprego de técnicas de conservação para cada cultura e região.
A produção de cana-de-açúcar provoca os seguintes impactos: redução da biodiversidade, causada pelo desmatamento e pela implantação de monocultura; contaminação das águas superficiais e subterrâneas e do solo, devido ao excesso de adubos químicos, corretivos minerais, herbicidas e defensivos agrícolas; compactação do solo, devido ao tráfego de máquinas pesadas durante o plantio, tratos culturais e colheita; assoreamento de corpos d’água, devido à erosão do solo em áreas de reforma; emissão de fuligem e gases de efeito estufa, na queima de palha, ao ar livre, durante o período de colheita; danos à flora e à fauna, causados por incêndios descontrolados; consumo intenso de óleo diesel nas etapas de plantio, colheita e transporte; concentração de terras, rendas e condições sub-humanas de trabalho do cortador de cana.
Dentre todos os impactos ambientais gerados pela agroindústria da cana-de-açúcar, o mais conhecido e mais discutido ao longo dos anos tem sido a queima da palha, método usado para facilitar a colheita. Mesmo com a Lei Estadual 11.241, de 2002, que veta a queima de palha de cana, ao ar livre, as regiões urbanizadas das cidades paulistas de Piracicaba, Ribeirão Preto, Araraquara, Catanduva e Jaú convivem com as queimadas desde a intensificação do Proálcool (Programa Nacional do Álcool), em 1975.
Aliada aos riscos de prejuízos econômicos, danos à fauna e à flora, as queimadas são responsáveis