Imobilização de Células - Técnicas de fermentação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
IMOBILIZAÇÃO DE CÉLULAS DE LEVEDURAS
Alunos: Brendon Chaves Clara Berto Iuri Lourenço Letícia Almeida
Professores: José Ricardo e Verônica
Disciplina: Tecnologia de Fermentação
Turma AM271
I – INTRODUÇÃO:
O estado morfológico do microrganismo durante o processo fermentativo influencia diretamente a obtenção dos produtos microbianos de interesse, por diminuir o tempo de cultivo e aumentar o rendimento do processo. Os fungos, por exemplo, apresentam uma morfologia bastante complexa com estruturas celulares diferentes em cada etapa do seu ciclo de vida. Uma das alternativas encontradas para “engenheirar” a estrutura morfológica destes microrganismos é a imobilização celular (IC), de maneira que seja preservada a atividade catalítica desejada, para aplicação tanto em escala de laboratório quanto industrial. A tecnologia da IC se restringe à produção de metabólitos extracelulares ou a utilização de microrganismos como biocatalizadores.
A IC consiste no confinamento físico das células em uma região definida de espaço, na qual são mantidas suas atividades catalíticas em processos de operação contínua ou descontínua possibilitando a reutilização das mesmas. A maioria dos processos fermentativos industriais convencionais utiliza células livres em suspensão, porém o uso de microrganismos imobilizados (MI) permite um aumento da produtividade devido à elevada concentração de células.
A maior concentração de células microbianas no suporte garante a síntese dos metabólitos e aumenta a eficiência da fermentação, além de ajudar na manutenção dos fermentadores, uma vez que não apresenta problemas de adesão e obstrução aos eletrodos e tubos. A reutilização das células imobilizadas é considerada uma das grandes vantagens da IC.
A IC surgiu como alternativa à imobilização de enzimas, pois não