Imagem e dissociação da imagem

Dissociação da Imagem:
“As imagens são mediações entre o homem e o mundo. O homem , isto é, o mundo não lhe é acessível imediatamente. As imagens têm o propósito de lhe representar o mundo. Mas ao fazê-lo, entrepõem-se entre mundo e homem.”p.29

A imagem se dá pelo processo mental de associação, o percurso deste impulso até a memória é um espaço nebuloso justificado por diversos motivos.
Esta informação durante este trajeto tem por característica uma dissociação da imagem inicial, esta informação primitiva (ou índice), pode ser através de um único sentido corpóreo ou de características sinergéticas.
O psicólogo francês Théodule-Armand Ribot substituiu o associacionismo livre EXMPLICAR E DIZER QUEM FOI dado anteriormente por Taine e Mill para explicar o conjunto de reações cognitivas que geram o universo da imagem mental, chamando assim de associacionismo dirigido.
Este constituído por três forças: Intelectual, afetivo e inconsciente.
O fator Intelectual trabalha com o sistema de analogia. Segundo o psicólogo, “Entendemos por analogia uma forma imperfeita de semelhança. O semelhante é um gênero do qual o análogo é a espécie.” (RIBOT, 1904 apud SARTRE; 2012, P.39)
Já o fator afetivo ou emocional, reforça o que já alguns psicanalistas de sua época vão chamar de “condensação”. Que motivos afetivos que governam a atenção dão pela similaridade emotiva em ambientes distintos, um único estado de consciência:
“Quando um estado intelectual foi acompanhado de um sentimento intenso, um estado semelhante ou análogo tende a suscitar o mesmo sentimento (...) quando estados intelectuais, coexistiram, tende a ser transferir aos outros.” (RIBOT, 1904 apud SARTRE; 2012, P.39)
Do resultado da similaridade através de um pensamento por analogia, se dá a transferência e fusão de ideias ou situações que não possuíam inicialmente nenhuma relação e que num novo cenário gera uma condensação numa ideia única e agora nova.
Já para o último fator, o da inconsciência, se trabalha