odontometricas
Para tratarmos endodonticamente um dente é necessário estabelecer o comprimento e o limite de atuação da terapia endodôntica no interior do canal dentinário.
Seria ideal, se fosse possível, medir o dente fora da cavidade bucal com auxílio de um paquímetro de precisão.
A determinação da odontometria é em grande parte passível de erros, provocados desde distorções da técnica radiográfica, falta de contraste e nitidez, medição da radiografia com régua milimetrada, transferência das medidas obtidas aos instrumentos, por meio de cursores ou limitadores de silicone, entre outros.
As medidas de odontometria são, no mais das vezes, sugestivas e nunca exatas.
Seria ideal, se fosse possível, medir o dente fora da cavidade bucal, com auxílio de um paquímetro de precisão. O comprimento do dente 21, do ápice dentário à borda incisal, neste caso é 27,5mm. O comprimento endodôntico de trabalho para dentes portadores de polpa viva (PV) seria 26mm e, para polpa morta (PM) 26,5mm, devido razões anatômicas, biológicas e patológicas ligadas a reparação após tratamento endodôntico.
Assim, para nos certificarmos o comprimento de trabalho de um determinado canal (dentinário) é preciso realizarmos os cálculos odontométricos e, em seguida, confirmarmos radiograficamente, devido haver ainda, possibilidades de distorções radiográficas.
Normalmente, têm-se a variação de 0,5 a 2,0mm aquém (antes) do vértice radiográfico, dependendo das condições patológicas do remanescente pulpar, dente portador de polpa viva (saudável ou inflamada) ou mortificada.
Dependendo da sua escola, temos variações das nomenclaturas, bem como dos limites de trabalho endodôntico, adaptar-se às nomenclaturas e distâncias dos vértices radigráficos propostos.
Por exemplo, se obtivermos, pela odontometria, o comprimento de trabalho igual a vinte milímetros, antes de iniciar a instrumentação, devemos levar um instrumento endodôntico calibrado nesta medida