endodontia
Igor Prokopowitsch
"A Endodontia será um procedimento simples no dia em que entendermos que este tratamento deve ser somente realizado dentro dos limites do sistema de canais"
A odontometria consiste em determinar os limites de ação do endodontista, frente à intervenção cirúrgica a ser realizada.
Qual o estudante da disciplina de Endodontia, durante o seu curso de Odontologia ou mesmo ainda o mais experiente e habilidoso endodontista, que não experimentou o desagradável resultado de uma interpretação errônea na determinação da posição de seu limite de trabalho apical no interior do canal radicular. A dúvida frente a este importante passo da terapêutica endodôntica invariavelmente cria uma expectativa nociva ao operador frente à resolução do caso, pois, a incerteza de estar instrumentando apenas o canal radicular ou além do forame e ligamento periodontal apical.
Existem fortes razões para se delimitar a área onde devem ocorrer as várias fases do tratamento endodôntico, desde o esvaziamento até a obturação.
De início, consideram-se os fatores biológicos ligados à reparação que se segue ao tratamento endodôntico. A meta de toda intervenção endodôntica está em se obter, após seu término, no menor tempo possível, a cicatrização dos tecidos apicais, permitindo ao dente o retorno às tarefas que lhe são específicas. Aclare ser o potencial de cura variável, na proporção em que os tecidos remanescentes mantêm-se em condições de vitalidade e função, livres, portanto, de inflamação ou infecção, pois apenas células viáveis são capazes de reparar ou cicatrizar.
Sabe-se, que a reação inflamatória não deve ser prolongada ou atingir níveis elevados, para não perturbar, consideravelmente, a evolução normal da ferida para a cura. A intensidade da inflamação pode ser influenciada por vários fatores: uns relacionados ao traumatismo cirúrgico ou medicamentoso, e outros, à infecção.
Portanto, é conveniente, no decurso