endodontia
VALDIR DE SOUZA
MAURO JUVENAL NERY
PEDRO FELÍCIO ESTRADA BERNABÉ
JOSÉ ARLINDO OTOBONI FILHO
ELOI DEZAN JUNIOR
JOÃO EDUARDO GOMES FILHO
LUCIANO TAVARES ANGELO CINTRA
FOA - DISCIPLINA DE ENDODONTIA
ARAÇATUBA
2012
Holland R, Sousa V, Nery MJ, Bernabé PFE, Otoboni-Filho JA, Dezan-Júnior E, Gomes-Filho JE, Cintra, LTA
SUMÁRIO
I
BIOLOGIA PULPAR
03
II
BIOLOGIA DOS TECIDOS PERIAPICAIS
31
III
ABERTURA CORONÁRIA
47
IV
PREPARO BIOMECÂNICO DOS CANAIS RADICULARES
76
V
IRRIGAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES
124
VI
CURATIVO DE DEMORA
146
VII
OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES
157
VIII
DIAGNÓSTICO DAS ALTERAÇÕES PULPARES E PERIAPICAIS
196
IX
TRATAMENTO CONSERVADOR DA POLPA DENTÁRIA
225
X
PROCESSO DE REPARO APÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO
239
XI
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO
259
XII
RADIOLOGIA EM ENDODONTIA
271
XIII
TRATAMENTO DE DENTES COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA
298
Holland R, Sousa V, Nery MJ, Bernabé PFE, Otoboni-Filho JA, Dezan-Júnior E, Gomes-Filho JE, Cintra, LTA
I - BIOLOGIA PULPAR
1 - INTRODUÇÃO
A polpa é um tecido conjuntivo, portanto, de origem mesenquimal. Contudo, apresenta características
bastante
peculiares:
está
contida
entre
paredes
inextensíveis representadas pela dentina; e possui em sua periferia, em contato direto com a dentina, células especializadas representadas pelos odontoblastos. A íntima relação entre dentina e polpa seja pelo contato ou pela origem embriológica procede à denominação de complexo dentino-pulpar.
2 - ORIGEM EMBRIOLÓGICA
A polpa é um tecido conjuntivo frouxo, que reage de forma similar a outros tecidos de mesma constituição encontrados em outras regiões do organismo em situações fisiológicas ou patológicas. Contudo, em função da localização do tecido pulpar em uma cavidade formada por paredes de dentina, exceto pelo forame apical e canais acessórios, uma