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1. Realizar uma análise comprativa entre Hume e Descartes no que concerne á crítica empirista relativamente á teoria de Descartes (o “eu”, o mundo e Deus): Hume, sendo empirista, defendia que todo o conhecimento provém da experiência, (conhecimento á posteriori), sendo que todas as ideias acabam por vir das impressões, têm uma origem empírica (empirismo). Assim, também as ideias que conduzem a proposições evidentes e necessárias (relações de ideias) derivam, em última análise, da experiência, defendendo por isso que há ideias inatas. As diversas operações da mente baseiam-se nos princípios da associação de ideias: a semelhança, a contiguidade, no tempo e no espaço e a casualidade. ≠Assim, em relação á teoria de Descartes sobre o “eu”, o mundo e Deus, e tendo em conta o fenomenismo e o ceticismo defendido por Hume, este apoia que a ideia de Deus é inexistente por não haver provas concretas provenientes da experiência que nos provem o contrário, enquanto Descartes apoia que Deus existe, uma vez que nós, sendo seres imperfeitos, tivemos de ser criados por alguém perfeito e sem defeitos, assim como o mundo em que vivemos; a ideia de o ser humano existir como um ser pensante também é refutável, uma vez que Hume defende que todo o nosso conhecimento e pensamentos são adquiridos através da experiencia, enquanto Descartes nos diz que com o simples ato de duvidar já estamos a pensar e a provar a nossa existência; Hume afirmava que a realidade exterior é apenas uma perceção, um conjunto de impressões, sendo que as únicas inferências válidas, que podemos produzir devem ser baseadas na relação de causa e efeito estabelecida apenas entre as perceções que temos, enquanto Descartes apoiava a existência de uma realidade que seja a causa das nossas perceções e que seja distinta delas e exterior a elas.
2. Definir epistemologia: Área temática da filosofia que estuda o conhecimento científico no que diz respeito às suas principais características, princípios, métodos, obstáculos,