igualdade
Unidade Curricular de Ética e Deontologia
8º Curso de Licenciatura em Enfermagem
1º Ano / 2º Semestre
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Santarém
25 de Outubro de 2004
Este trabalho insere-se na Unidade Curricular de Ética e Deontologia e pretende desenvolver-nos enquanto futuros enfermeiros, especificamente na área da Advocacia em Enfermagem.
O que é a Advocacia? A Advocacia poderá ser entendida como o “apoio activo de uma causa importante” (Fry, 1987). “Num contexto jurídico, o termo refere-se à defesa dos direitos humanos básicos, a favor dos que não podem falar em sua própria defesa” (Annas, 1974).
O que é a Advocacia em Enfermagem? A Advocacia em Enfermagem é antes de mais um acto de cuidar, sendo a pessoa o centro do processo de cuidados. Desta forma, para uma melhor intervenção, o enfermeiro deve conhecer a individualidade da pessoa. Este tipo de advocacia dá ênfase ao direito do utente à sua autonomia e à liberdade de fazer escolhas e tomar decisões no que toca à sua vida e aos seus cuidados de saúde. Apresenta-se como um conceito moral e como um meio que permite ao enfermeiro e à pessoa determinar o significado da experiência da doença, sofrimento e morte. A Advocacia em Enfermagem define o modo como os enfermeiros complementam as suas responsabilidades perante a pessoa, ajudando-a a defender os seus direitos. É a base da tomada de decisões éticas dos enfermeiros, onde o enfermeiro substitui o paciente – é o elo de ligação entre a pessoa e os profissionais, defende e informa o doente dos seus direitos e deveres. O enfermeiro protege e cuida da saúde da pessoa, sendo esse cuidado baseado no compromisso, na compaixão, na sensibilidade e sentimentos da pessoa, na honestidade, na confiança e na capacidade de comunicar e ouvir. Todas estas qualidades são essenciais para a prática da Advocacia em Enfermagem.
O enfermeiro enquanto