igualdade
O 3° Objetivo de Desenvolvimento do Milênio visa promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres. Ainda no século passado as mulheres não tinham espaço no mercado e nem acesso à escolaridade formal. Atualmente, ainda dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as diferenças entre os gêneros no acesso à escolarização formal e promover políticas que ofereçam oportunidades para mulheres ocuparem papéis cada vez mais ativos no mundo econômico e político são essenciais para superar essa desigualdade.
No âmbito da educação, atualmente no mundo, o índice de matrículas de meninas no ensino primário aumentou significativamente. Vários países já conseguiram alcançar igualdade de gênero nas escolas. Em 2008, nos países em desenvolvimento, a média de matrículados no ensino primário era de 96 meninas para cada 100 meninas, já no ensino secundário era de 95 meninas para cada 100 meninos. A expectativa é de que esse objetivo seja alcançado globalmente em 2015 para ambos os níveis de ensino. No Brasil, as metas previstas já foram alcançadas: meninas e mulheres já são maioria em todos os níveis de ensino.
Já no âmbito da política, a cota global de mulheres no parlamento continua a crescer lentamente e chegou a 19% em 2010. Ações afirmativas continuam sendo o principal fator a impulsionar o progresso para as mulheres. No Brasil, nesse mesmo ano, elas ficaram com 13,6% dos assentos no Senado, 8,7% na Câmara dos Deputados e 11,6% no total das Assembleias Legislativas.
O empoderamento das mulheres é importante não apenas para o cumprimento do Objetivo 3, mas para vários outros objetivos, em especial os ligados a pobreza, fome, saúde e educação. No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores