Igreja e Serviço Social
A Doutrina Social da Igreja é um corpo doutrinário que formou-se à partir da Revolução Industrial e vem acompanhando a historia da humanidade em sua questão social. Na época da Revolução Industrial viu-se obrigada a se pronunciar devido à exploração do capital.
A realidade social era confrontada com o Evangelho, e vozes da Igreja começaram a denunciar a exploração que os senhores do capital submetiam os trabalhadores e também surgia entre os trabalhadores europeu as ideias socialistas, que se opunham a Igreja. A partir destes pensadores da Igreja o Papa Leão XIII lançou em 1891 a primeira encíclica social: a Rerum Novarum.
A Igreja se preocupa com a moral e o destino sobrenatural do ser humano e não em estabelecer algum sistema sócio-político-econômico que a sociedade deva seguir, ela se manifesta no campo social a fim de promover a justiça social.
Muitos processos fazem com que a Igreja mantenha seu papel político. Ela encontra várias justificativas para os problemas da sociedade brasileira, que continuarão a existir. Isso pode ser explicado pela falta de capacidade para representações das classes desfavorecidas, mesmo no regime civil, e a ausência de um laicato capacitado. Vivemos em um país com um “falso” laicato.
Observamos no Brasil e em outros países, atualmente, uma constante luta para a mudança de algumas leis que surgiram e apenas continuam valendo por conta de princípios católicos. E isso apenas mostra que a Igreja Católica continua tendo grande influencia nas questões politicas do Brasil, o que impede que novas atitudes sejam tomadas, falando-se em questões políticas e legislativas, por ser uma religião predominante no país. Por ser uma religião majoritária, e uma instituição com maior presença