Resenha relações Igreja e Estado- Serviço social
O segundo momento do movimento católico laico se inicia após a queda da republica velha. A igreja será chamada para estabilizar a as tensões ocorridas pelo enfraquecimento da burguesia e os movimentos dos trabalhadores.
A igreja unir-se-á ao estado, porém a ligação entre os setores depostos do poder farão com que ela, politicamente, tenha a tendência em solidarizar-se com opiniões contrarias pondo em perigo a estabilidade do regime. O governo provisório utilizará a intervenção da igreja, contudo controlando as influencias por ela exercida. A igreja matem em escala ampliada o movimento católico leigo e formulará a cristianização da ordem burguesa.
Em 1931 a hierarquia demonstra a o Estado a sua indispensabilidade, primeiro com a entronização de N.S. Aparecida como padroeira do Brasil e segundo com a inauguração do Cristo redentor. Dom leme cita ameaçadoramente: “(...) ou o Estado (...) reconhece o poder da Igreja ou a Igreja não reconhecerá o Estado”.
O Estado se mostra mais receptivo, porem a igreja é mais organicista, tendo em vista que a união estado igreja poderá influenciar diretamente na politica. Na revolução constitucionalista de 1932 a igreja se mostra cada vez mais forte, aproximando seus intelectuais e colaboradores.
A igreja vê a sociedade como um todo unificado. Conexões orgânicas sedimentadas entre si. A família, corporação, nação etc. Os grupos sociais naturais são organismos autônomos. Indivíduos e fenômenos sociais coexistem com a sociedade em sua totalidade. E por isso há limite da ação dominadora do Estado. O governo tem sua ação delimitada no controle social, no qual a igreja serve de freio.
Servindo ao bem comum o Estado tem sua ação intervencionista na questão social, como por exemplo, o trabalho que deve ser amparado por uma legislação que imponha limites a sua exploração. A sociedade civil é independente limitando a ação de algumas esferas de governo do Estado.
À igreja católica, por meio do